247 - Rússia e China firmaram acordo para aumentar a utilizaçãodolphin pearls slotsuas moedas nacionais nas transações comerciais, investimentos e empréstimos bilaterais, nesta quinta-feira (16).
A declaração conjunta foi emitida durante encontro das cúpulas russa e chinesa e a medida é vista como um novo capítulo nas relações econômicas entre os países.
O texto da declaração, publicado pelo Kremlin, ressalta o compromissodolphin pearls slotambas as naçõesdolphin pearls slotfortalecer os laços da parceria entre os Estados, marcando o 75º aniversário das relações diplomáticas entre Rússia e China.
Na publicação, destacou-se a meta comumdolphin pearls slotexpandir significativamente o uso das moedas nacionais, o rublo russo e o yuan chinês,dolphin pearls slotvárias esferas econômicas.
Durante as discussões, o presidente russo, Vladimir Putin, destacou que cercadolphin pearls slot90%dolphin pearls slottodas as transações financeiras entre os dois países já são conduzidasdolphin pearls slotrublos e yuan, enfatizando o impacto positivo que essa mudança proporcionou ao comércio bilateral.
Essa tendência, segundo ele, não apenas simplifica as operações comerciais, mas também fortalece a independência financeira e a estabilidade econômica mútua.
A visitadolphin pearls slotEstadodolphin pearls slotdois diasdolphin pearls slotPutin à China,dolphin pearls slotprimeira viagem internacional desde o início do novo mandato presidencial, reforça a importância estratégica do relacionamento entre Moscou e Pequim.
As negociações informais dele com o líder chinês, Xi Jinping, que ocorreram à noite na residênciadolphin pearls slotZhongnanhai,dolphin pearls slotPequim, terminaram. Os líderes participaramdolphin pearls slotuma conversa individual, seguida por um passeio pelo parque e um jantar, onde discutiram os principais temas da cooperaçãodolphin pearls slotpolítica externa.

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Economia

Rússia e China aceleram processodolphin pearls slotdesdolarização e impulsionam usodolphin pearls slotmoedas nacionais no comércio bilateral

Sputnik - A reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao enviodolphin pearls slotuma carta do seu homólogo argentino Javier Milei revelou mais uma vez a faltadolphin pearls slotharmonia entre os governos dos dois maiores países da América do Sul, cuja relação comercial édolphin pearls slotvital importância para ambas as economias.
Durante entrevista coletiva na quarta-feira (24), Lula confirmou que a chanceler da Argentina, Diana Mondino, entregou a Mauro Vieira uma carta escrita por Milei.
"[...] mas acontece que meu chanceler viajou e ainda não consegui ver a carta. Não sei o que Milei escreveu, por isso não posso responder [...]", afirmou Lula, acrescentando que a leria no regressodolphin pearls slotVieira e depois divulgaria o seu conteúdo à imprensa brasileira: "Tenho interessedolphin pearls slotinformar à imprensa o que a Argentina pretende discutir com o Brasil", afirmou.
Na visão do analista internacional da Universidade Nacionaldolphin pearls slotLa Plata, Juan Alberto Rial, "me parece que a declaraçãodolphin pearls slotLula não é inocente, tendodolphin pearls slotconta as coisas que o presidente argentino disse durante a campanha sobre Lula e o Brasil".
Para Rial, o fatodolphin pearls sloto líder brasileiro não ter lido a carta é um gesto "intencional que não busca agravar a natureza do vínculo interpessoal, mas cobra seu preço pelas queixas recebidas durante a campanha". Nesse sentido, Lula "é um veterano da política" que tem "clareza da consequênciadolphin pearls slotcada uma das mensagens e o objetivo que persegue", afirmou Rialdolphin pearls slotentrevista à Sputnik.
Embora o petista tenha dito desconhecer o conteúdo da carta, a mídia argentina noticiou que nela Milei propôs a Lula marcar um encontro entre os dois. Segundo o especialista, a mudançadolphin pearls slotposição do presidente argentino pode ser explicada pelas necessidades dos setores econômicos que o apoiam no seu país.
"Não estou convencidodolphin pearls slotque o presidente argentino esteja buscando uma aproximação com o Brasil, mas o que está claro é que o establishment econômico e financeiro argentino precisa estardolphin pearls slotsintonia com o establishment econômico e financeiro brasileiro", disse.
O analista também sublinhou que o presidente argentino "peca pelo amadorismo" por não ter levadodolphin pearls slotconta a importância do comércio com o Brasil, principal parceiro comercialdolphin pearls slotBuenos Aires, superando a China e os Estados Unidos.
As bandeiras do Brasil e da Argentina são vistas através da cerca dentro do Ministério das Relações Exteriores antesdolphin pearls slotuma reunião entre o ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, e a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra,dolphin pearls slotBuenos Aires, Argentina - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2024
Nesse sentido, Rial destacou a importância da Argentina manter "relações maduras" com estes três países, além das posições pessoais dos líderes no poder.
"Se Milei não gostadolphin pearls slotLula, é problemadolphin pearls slotMilei e não precisa ser problema do governo argentino. No momentodolphin pearls slotque um presidente começa a cumprir um papel, suas divergências pessoais devem ficardolphin pearls slotsegundo plano", sublinhou.
O especialista argentino também relativizou o efeito concreto que essa "rusga" entre os líderes pode ter no comércio bilateral. Embora reconheça que a faltadolphin pearls slotharmonia entre Lula e Milei "não ajuda", garantiu que a complementaridade das economias faz com que o comércio entre Brasil e Argentina fluadolphin pearls slotqualquer maneira.
"Existem muitas indústrias brasileiras que estão integradasdolphin pearls slotcadeias produtivas com a indústria argentina. A mais emblemática é a indústria automobilística, onde Argentina e Brasil produzem componentes recíprocosdolphin pearls slotsua produçãodolphin pearls slotautomóveis e caminhões. Há uma integração que vai além do circunstancial edolphin pearls slotquem é o presidentedolphin pearls slotcada país", explicou.
Rial lembrou, por exemplo, que os líderes anteriores, Alberto Fernández (2019-2023) e Jair Bolsonaro (2019-2022) "disseram coisas atrozes" um ao outro e mesmo assim o intercâmbio comercial permaneceu "normal": "É provável que a mesma coisa aconteça agora", previu.
Contudo, o analista abordou outro assunto que, segundo ele nesse, a diferençadolphin pearls slotgestão e diretriz entre Lula e Mileidolphin pearls slotseus respectivos governos devem pesar mais: o Mercosul.
"Milei não tem a mesma visão do Mercosul que Lula tem. Nesse aspecto, é mais provável que Milei esteja muito mais próximo do presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, ou do paraguaio, Santiago Peña", complementou.
Segundo dados do último relatóriodolphin pearls slotcomércio bilateral elaborado pela Câmara Argentinadolphin pearls slotComércio e Serviços (CAC), o comércio bilateral entre Argentina e Brasil foidolphin pearls slotUS$ 2,324 milhões (R$ 11,94 milhões) no terceiro mês do ano, 14,5% inferior ao valor obtido no mesmo períododolphin pearls slot2023, quando havia sidodolphin pearls slotUS$ 2,719 milhões (R$ 13,97 milhões).
Da mesma forma, o câmbio melhorou 40,4%dolphin pearls slotrelação a fevereiro passado, devido ao forte aumento das exportaçõesdolphin pearls slot69,7% e das importaçõesdolphin pearls slot17,9%, relatou a CAC.

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América Latina

Milei 'foi amador' ao subestimar importância do Brasil e agora Lula 'cobra o preço', diz analista

Tag: comercio-bilateral

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