Escola, livros e armas
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IA ondaroleta de coisas para desenharataque às escolas, consequência esperadaroleta de coisas para desenharface do contexto fascista que se instalou no Brasil desde o Golpe Parlamentar e se intensificou nos abissais anos do desgoverno Bolsonaro, revela o potencial poderroleta de coisas para desenharatuação do lobby da indústria armamentista. Não como indutor direto dos ataques - noção para alémroleta de coisas para desenharingênua, desnecessária -, mas como elemento-chave da semântica que retroalimenta o fetiche pelas armasroleta de coisas para desenharseus falsos vínculos com noções como asroleta de coisas para desenhar“liberdade”, “segurança individual”, “poder” etc. Pelo viés ideológico é que a ondaroleta de coisas para desenharataques às escolas reencontra o elo com os “Chicago Boys” das armas. O fenômeno - para além da inegável historicidade, como o massacreroleta de coisas para desenharColumbine,roleta de coisas para desenhar1999, que, aliás, demanda o esforço coletivo pelo seu não esquecimento - permite uma interpretação alinhada a características do contexto político atual. É inevitável, nesta linha, a correlação entre os ataques às escolas e o lobismo das armas - que desde o contexto da gestão neoliberalroleta de coisas para desenharMichel Temer, vem agindoroleta de coisas para desenharmodo intenso no trânsito das decisões políticas.
Nesta lógica, para que os governos estaduais coloquem fim ao terror que se espalha nas famíliasroleta de coisas para desenhardetrimento dos ataques às escolas, é necessário que se mantenha no ar uma atmosferaroleta de coisas para desenharperene insegurança e medo. Como dito anteriormente, para isso não é precisoroleta de coisas para desenharnenhum indutor direto. Bastam os mecanismos já existentes eroleta de coisas para desenharplena atividade e expansão, como o aumento exponencial das células neonazistas, os fórunsroleta de coisas para desenharformato “chans” - denominação utilizada para conversas sem identificação - frequentes na dark web e deep web - espaços onde tem se planejado os massacresroleta de coisas para desenharescolas e ataques a grupos ou indivíduos considerados intoleráveis. Além disso, destaca-se a ampla disseminação simbólica, especialmente por meioroleta de coisas para desenharfilmes e séries, promovida pelas elites do dinheiro que investem na desmoralização da escola e do papel social do professor. Cito dois,roleta de coisas para desenhartom ilustrativo, que servem ao propósito do argumento. São eles: o clássico “Curtindo a vida adoidado”,roleta de coisas para desenhar1986 (dir. John Hughes), eroleta de coisas para desenharversão infantil quase-remakeroleta de coisas para desenhar“Capitão cueca: o filme” (David Soren),roleta de coisas para desenhar2017 - ambos cobrindo o espaço-temporoleta de coisas para desenharpouco maisroleta de coisas para desenhar3 décadas, cujo panoroleta de coisas para desenharfundo concentra-se na ridicularização da escola e da “autoridade”, representada pela figura do diretor. É o conteúdo que ingerimos e digerimosroleta de coisas para desenharmomentosroleta de coisas para desenharlazer e é a herança que transmitimos (ou deixamos), sem nenhuma suspeita que desabone nossa moral, às novas gerações.
III
Aos poucos percebemos o padrão deste novo modus operandi da extrema direita: um trabalho que consisteroleta de coisas para desenhardesmontar políticas que asseguram direitos fundamentais básicos. Trata-se,roleta de coisas para desenharoutras palavras, da continuidade da guerra contra o novo governo e contra o STF por outros meios, isto é, pelos meios onde os direitos adquirem materialidade, aspecto que abre um alerta sobre outros espaços potencialmente suscetíveis para novas modalidadesroleta de coisas para desenharataques.
Como o SUS.
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