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Carlos Alberto Mattos

Crítico, curador e pesquisadorcinema. Publica também no blog carmattos

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Cinema: Canto à sororidade

"A nova versão'A Cor Púrpura' é um filme que repousa na memória afetiva da plateia enquanto procura se ajustar a novos paradigmaspercepção social"

(Foto: Divulgação)

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A Cor Púrpura (The Color Purple) é um exemplocomo se formam as dinastias artístico-industriaisHollywood. Do romanceAlice Walker nasceu o belíssimo filmeSteven Spielberg, que porvez deu origem ao musical da Broadway – aliás, montado no Brasil2019. Agora nos chega uma adaptação cinematográfica do musical dirigida pelo africano (de Gana) Blitz Bazawule, o que não deixaser um saltotermosrepresentatividade. Alice Walker, Spielberg, Oprah Winfrey (intérprete da atrevida Sofia no filme1985) e Quincy Jones participam da produção. Whoopy Goldberg, a Celie do filmeSpielberg, faz uma rápida aparição como a parteira, enquanto Fantasia Barrino (Celie) e Danielle Brooks (Sofia, indicada ao Oscaratriz coadjuvante) retomam seus papéismontagens da Broadway.

O resultado é um filme que repousa na memória afetiva da plateia, ao mesmo tempoque procura se ajustar a novos paradigmaspercepção social. Se o drama pungenteSpielberg enfatizava o sofrimento das irmãs Celie e Nettie nas mãoshomens abusivos e violentos num Sul estadunidense dominado pelo machismo, o musicalBazawule melhora um pouco o saldo do balanço: o peso maior vai para as diversas mulheres emancipadas que ajudam a libertar Celie e levantarauto-estima.

É significativo que a canção Hell, No! se repita no filme, sinalizando a recusa das mulheres à obediência,conformidade com a atual palavraordem feminista “Não é Não”. A tecla da sororidade é insistentemente batida, a pontosugerir uma aproximação sexual entre Celie e a cantora libertária Shug Alley (Taraji P. Henson), um passo além do beijo1985.Pretensas atualizações à parte, este A Cor Púrpura é um espetáculo classicamente competente, muito bem fotografado e interpretado. As coreografias energéticasFatima Robinson são simpáticas ao absorverem ofícios como oslavadeiras, marceneiros e costureiras. Mas falta um pouco maisalma para transcender o simples filme bem feito. Afora Hell, No!, nenhuma canção me pareceu memorável para além da receita típicapartituras gritadas da Broadway, alémacenarem a Deus com desmedida frequência. A música mais sugestiva acaba sendo Miss Celie’s Blues (Sister),Quincy Jones, que vem do filmeSpielberg.

>> A Cor Púrpura está nos cinemas.

O trailer:

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